O obstáculo da diretoria do Fluminense para permanecer com Rafael Sobis já pode ser expressado em números: são dois milhões de euros, aproximadamente R$ 5 milhões, a diferença entre o pedido do Al Jazira (EAU) e a proposta feita pelos dirigentes das Laranjeiras pelo atacante.
Inicialmente, os árabes cobraram o valor dos direitos econômicos, que estavam fixados em cerca de R$ 15,6 milhões. Nas conversas que antecederam esses valores, o Fluminense buscou através do agente do jogador, Jorge Machado, o reempréstimo por mais um ano, prontamente negado pelo Al Jazira, que só se desfaz do jogador em definitivo.
Vendo o alto valor e buscando diminuir significativamente a quantia inicial, o Flu fez uma contraproposta, já para adquirir os direitos econômicos do gaúcho, em torno R$ 7,8 milhões, metade do valor exigido. A nova oferta também não agradou os árabes e o negócio estagnou.
Porém, uma luz no fim do túnel surgiu para o Fluminense. Diante da possibilidade de não se desfazer do atacante, que teve poucas oportunidades enquanto esteve no Oriente Médio, os árabes, antes inflexíveis em relação aos valores, resolveram abaixar o pedido para quase R$ 13 milhões. A ideia da diretoria carioca é manter Rafael Sobis por mais três temporadas nas Laranjeiras. O próprio sempre manifestou a vontade de seguir no clube.
No próximo dia 25, o empresário do atacante, Jorge Machado, retorna da Rússia e virá diretamente para o Rio para definir a situação de Sobis e apresentar ao Fluminense os números que envolvem uma possível nova investida. Pela parte do jogador, a confiança na permanência aumenta a cada dia. Já a cúpula de futebol tricolor se mantém cautelosa e irá estudar essa nova oferta para investir na contratação definitiva do camisa 23.
Nenhum comentário:
Postar um comentário