quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Julio Cesar reencontra o Bangu e mistura nostalgia e gratidão

Lateral-esquerdo do Fluminense recorda os momentos da passagem pelo clube alvirrubro, onde se profissionalizou em 2002





Agência/Photocâmera

Julio Cesar, atualmente no Flu, foi profissionalizado pelo Bangu em 2002 

Gratidão. Quando entrar no gramado do Maracanã nesta quarta-feira, além de todo turbilhão de emoções que uma partida reserva, Julio Cesar terá mais esse sentimento dentro de si. Hoje com a camisa do Fluminense, o lateral-esquerdo verá um filme passar por sua mente quando olhar para o lado adversário e enxergar o Bangu.


Com a camisa do clube de Moça Bonita, ele deu os primeiros passos na carreira, realizou o sonho de se tornar jogador profissional e deu o pontapé inicial em uma trajetória que teve o auge na eleição de melhor da posição no Brasileirão 2009, com a camisa doGoiás. Sorridente, Julio Cesar lembra com carinho a época em que vestia a camisa alvirrubra:


- É gratificante chegar onde cheguei e poder enfrentar o clube que me projetou.


O lateral-esquerdo vestiu a camisa do Bangu em 2002 e da passagem guarda muitas recordações: o calor de Moça Bonita, pancadaria generalizada e um título nacional. Tudo isso aconteceu no período em que defendeu o clube. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Julio Cesar reviveu as lembranças.


Confira abaixo a entrevista:


GLOBOESPORTE.COM: Como teve início essa sua relação com o Bangu? Chegou através de peneira, indicação...


- Eu estava voltando da Grécia. Fiquei lá um tempo, mas não tinha mais vaga para estrangeiros no clube em que eu estava. Tinha uma pessoa do Bangu que me conhecia e me chamou para treinar. Fui bem e já no dia seguinte assinei contrato.


Imagino que guarde com carinho essa passagem por ter se profissionalizado no clube. Mas há algum momento especial que você se recorde?




 - Fui campeão da Copa Rio de juniores, uma espécie de Brasileirão da categoria. Estávamos perdendo para o Inter, mas no meio do jogo teve uma briga generalizada. Tomou conta do campo todo, da arquibancada... E o título acabou sendo dividido. Fomos campeões de um Brasileiro. Acho que é um dos maiores títulos do Bangu.
E você participou da briga?


- Tive que brigar, né? (risos) Não teve jeito. O jogo estava muito quente.


Por falar em quente, a previsão para o jogo desta quarta é de muito calor. Se bem que quem já defendeu o Bangu está acostumado com esse tipo de temperatura. Em Moça Bonita é muito quente?


- Demais! Fizemos uma pré-temporada em Moça Bonita uma vez. Era treino em tempo integral, tínhamos que ficar no estádio, mas ninguém conseguia dormir. Eram mais de 40 graus.


Quando você voltar a ficar frente a frente com a camisa do Bangu um filme passará pela sua cabeça. Tem ideia de qual vai ser a sensação?


- É gratificante chegar onde cheguei e poder enfrentar o clube que me projetou.

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